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 LPD - Agua Verde desde 1953 ...
 
Jornal de Pomerode
17/02/2016 - Sessenta e três anos de história
No dia 2 de janeiro de 1953, com sede na Rua Progresso, nº 3599 – Testo Alto I, Estádio Leopoldo Krueger, foi fundado um dos clubes mais tradicionais do nosso município.
A primeira diretoria foi composta por Elmo Krueger, que ficou 27 anos à frente da presidência, Leopoldo Krueger, Elmo Hoeft, Reno Schumann, Sido Krueger e Inácio Hackbarth. Após tantos anos, segue trazendo muitas alegrias a seus torcedores, colaboradores e simpatizantes, participando de diversos campeonatos e conquistando outros tantos.
O Estádio Leopoldo Krueger, carinhosamente apelidado de Leopoldão, já foi palco de seis finais do Campeonato da LPD, das quais, o time conquistou três.
Em entrevista ao Jornal de Pomerode, o atual presidente do Esporte Clube Água verde, Thiago Alberto Wachholz, conta um pouco da história do time e de suas conquistas.
“As últimas conquistas do Água verde foram, na categoria aspirante, onde fomos vice campeões da LPD em 1997, na categoria adulto, fomos vice campeões da Segunda Divisão da LPD em 1999, Vice campeões da LPD em 2003, 2004 e 2008, e, também fomos campeões da LPD em 2005, 2007 e 2011. Outra conquista importante que destaco, foi o municipal de 2012, o qual fomos campeões invictos”.
Sobre as conquistas mais importantes, o presidente desta duas, que para o clube, tem grande valor. Porém revela que toda a história do clube é de grande importância “Podemos destacar a conquista de 2011 e o municipal invicto de 2012, onde tivemos um ótimo desempenho e um excelente trabalho de todos envolvidos em ambos campeonatos, tanto dentro e fora de campo, porém, todas as conquistas do clube são importantes. Não dá para dizer qual delas foi a mais importante, pois tudo tem sua época e seu momento, seus envolvidos e seus dirigentes, e em todos os campeonatos tanto a diretoria, clube, torcedores, patrocinadores, apoiadores, e jogadores buscam o melhor de si para conquistar o campeonato”.
Thiago revela que, como presidente, sempre tenta fazer o melhor pelo clube. “Estamos fazendo e buscando melhorias na sede, campo e vestiários para oferecer a todos uma melhor estrutura e apostando para no campeonato da LPD de 2016. Além disso, estamos buscando novas parcerias e apoios para a participação do clube ser viável no campeonato LPD, para que voltemos a ter futebol aos domingos à tarde na nossa cidade. No mais, só posso agradecer imensamente a todos que estão apoiando o clube, desde os patrocinadores, sócios, membros, voluntários, torcedores, dirigentes e ex-dirigentes e atletas, pois são essas pessoas que fazem o jogo acontecer e o clube existir”.
Um dos maiores jogadores do clube, Érico Neumitz, completou 10 anos no time, e, em entrevista ao Jornal de Pomerode, comenta um pouco sobre seu início no futebol e sua história no Água Verde. “Como na maioria das boas historias, a minha também iniciou meio que por acaso. Tinha deixado de lado o sonho de ser jogador profissional no fim de 2003. Em 2002, fui fundador e atleta do então recém criado Metropolitano. Abandonar o sonho de ser jogador de futebol profissional, fama, dinheiro, idolatria de uma torcida, e encarar a dura realidade da vida não é uma decisão fácil, mas a realidade é bem diferente dos sonhos, então segui em frente. E foi assim que em um domingo ensolarado de 2004, sai da casa do meus pais, com quem tinha almoçado no domingo, com uma dúvida: Tentar mais uma vez a carreira de jogador profissional, no também recém fundado Madureira do meu amigo Eduardo Corsini, ou me juntar aos amigos no Atlético Itoupava, que faria um amistoso em Pomerode. Resolvi que no trevo da parada 1 em Blumenau, decidiria. À direita campo do Florida, treino do Madureira, à esquerda Pomerode, amistoso Atlético Itoupava x Água Verde”.
O atleta revela que um pequeno detalhe acabou mudando o seu destino. “Na vida, nos preparamos para grandes decisões, mas na maioria das vezes, são as pequenas escolhas que fazem com que as coisas mudem em nossa vida. Quando à caminho do meu ainda incerto destino, avistei uma figura singular e que conheci há tempos, o ‘Ninha’. Não tínhamos contato, sempre jogamos contra e em geral saiam faíscas. Como estava indo na mesma direção, parei e ofereci carona, afinal o sol estava de ‘rachar’ e nem mesmo o chato do Ninha merecia um sol daquele”, brinca Érico. “Esta simples carona, vai mudar minha vida. Muito do que sou, do que conquistei, das alegrias e tristezas da vida, nasceram dessa decisão. Perguntei à ele para onde estava indo, e ele me disse que estava a caminho da parada 1 encontrar o Luizinho, ex-volante do BEC, para ir em Pomerode jogar um amistoso. Quando chego ao terminal para deixar o Ninha, encontro meus amigos do Atlético Itoupava reunidos para saírem em caravana para Pomerode. Ai já viu, foi aquela pressão: Seu traíra, mercenário, vai deixar os parceiros na mão por uns trocados. Resumo: Minha escolha estava feita. Vou para o amistoso com amigos”.
Desta escolha, saiu a definição do futuro do atleta, que há 10 anos atua no Água verde. “E foi do caminho de Blumenau à Pomerode que os dois me falaram, especialmente o Ninha, de como era especial e diferente jogar no Água Verde. A torcida apaixonada, a diretoria séria, o clima de amizade... E assim foi o caminho todo. Ao chegar, cada um foi pro seu vestiário e em seguida para o jogo. Não lembro do resultado, mas ao final da partida acabei ficando para uma cerveja e para trazer de volta os dois. E foi lá, que depois de umas duas ou três cervejas, vieram falar comigo, Quinhos, Lothar, Rolf e Frank. Fiquei surpreso ao saber que já tinham me visto jogar e já haviam cogitado meu nome para formar o elenco. Pediram o número de telefone e ficamos de voltar a conversar. Aí então, recebi a proposta de entrar para o time”.
Érico também comenta sobre os títulos conquistados no clube, e deles, o que mais lhe marca. “A partir de 2004, a história começou. Em 10 anos de Água Verde, conquistei 3 títulos de campeão da LPD e dois Vices. Chegamos em metade das finais nesse tempo. Tínhamos uma identidade. Mudavam os jogadores, mas o espírito Água verde estava sempre lá, time de guerreiros, que lutam até o fim. Nenhuma das conquistas se compara a ser um ídolo dessa torcida. Não fui um jogador profissional de sucesso, mas como jogador do Água Verde, tive portas aberturas para o meu futuro profissional. Fui campeão e tive a Macha como torcida fanática. Eu me realizei com jogador de futebol e devo isso a instituição Água Verde”.



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Data: 20/02/2016
Fonte: LPD-JP
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